São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2008

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Para a Telefônica, ação da PF não influi em mudança de lei

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente da Silva, disse ontem em entrevista no Planalto que a Operação Satiagraha, da Polícia Federal, não interfere nas discussões sobre as mudanças no PGO (Plano Geral de Outorgas), que regulamenta o setor de telefonia no país.
Para ele, o processo do PGO "independe de quais são grupos empresariais envolvidos". "É uma mudança de regras que vai ser feita em função do processo de convergência, de consolidação empresarial que acontece no mundo. Isso não deveria ser afetado por nenhum problema que viesse a acontecer com um grupo empresarial, ainda que ele possa ser importante."
A entrevista de Valente foi dada logo depois de ele ter se reunido com Lula. As mudanças no PGO são condição necessária para a concretização da compra da BrT pela Oi. Caso o negócio se concretize, a telefonia brasileira será disputada entre três grupos: a Oi, a Telefônica e o grupo mexicano América Móvil, de Carlos Slim, dono da Claro e da Embratel.
Valente disse não ver necessidade de prorrogar o prazo da consulta pública sobre as mudanças no plano -a Anatel está analisando a possibilidade. Também disse que os serviços da Telefônica estão "estabilizados", a despeito da pane ocorrida na internet no início do mês.


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