DA REPORTAGEM LOCAL

Procurados por escritórios sofisticados, os prédios "AAA" têm o aluguel mais caro da cidade, mas permitem economizar com energia, água e segurança. Feitos após o "apagão", os edifícios mais modernos têm uma arquitetura que aproveita melhor a luz do dia e ao mesmo tempo impede um superaquecimento, o que diminui o gasto com ar condicionado. Vários deles reaproveitam a água da chuva e têm sistemas automatizados com câmeras e catracas eletrônicas que reduzem o número de seguranças. O piso elevado permite o cabeamento de equipamentos de telecomunicações.
"Os empreendimentos têm academias de ginástica, salões de beleza, lojas de conveniência e restaurantes. É tudo feito para os funcionários terem mais conforto e trabalharem bem longas jornadas", diz Luiz Paulo Pompéia, da Embraesp.
Outra tendência é construir o escritório com o desenho pedido em contrato pelo locatário. As consultorias fazem ainda a estruturação de um negócio em que compram o prédio de uma empresa -o que permite à companhia "desimobilizar" capital- e alugam o mesmo espaço para a ex-dona, tornando as instalações um custo fixo.


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