São Paulo, quinta-feira, 24 de setembro de 2009

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Encontro deveria ser permanente, afirma Mantega

FERNANDO CANZIAN
DE NOVA YORK

Na véspera do início da reunião do G20, o ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou ontem que a prioridade do Brasil para o encontro é tornar permanente esse fórum de discussões, com reuniões anuais.
A segunda prioridade brasileira, diz o ministro, é dar prosseguimento à reforma das cotas do FMI para que seja aumentado o peso dos emergentes.
Sobre esse tema, o presidente Lula afirmou, em discurso na ONU, que os países em desenvolvimento têm de aumentar sua participação na direção do FMI e do Banco Mundial. "Sem isso, não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis."
O terceiro ponto é tentar levar adiante a proposta de aumentar a regulamentação do sistema bancário e a criação de mecanismos para limitar o pagamento de bônus e compensações a executivos de bancos.
Sobre a proposta que os EUA devem levar ao encontro, de fixar o FMI como uma espécie de árbitro para a redução dos desequilíbrios mundiais, Mantega afirmou que isso ainda será discutido. Disse também que, em um certo sentido, esses desequilíbrios já começam a ser resolvidos naturalmente.
Ele disse que qualquer decisão nesse sentido não deve ser adotada como "uma imposição". "E, em um certo sentido, o enfraquecimento do dólar já está ajudando as exportações dos EUA", disse Mantega após reunião com investidores promovida pela Brazilian-American Chamber of Commerce.


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