São Paulo, quinta-feira, 24 de novembro de 2005

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Risco Brasil iguala o menor patamar do ano

DA REPORTAGEM LOCAL

O risco-país brasileiro bateu em um de seus menores níveis históricos ontem. O indicador caiu 2,29% e encerrou o dia a 341 pontos, igualando seu menor patamar do ano. A mínima histórica do risco foi marcada em outubro de 1997, quando ficou em 337 pontos.
A queda do risco brasileiro foi acompanhada pela baixa de outros emergentes. O indicador mexicano caiu 3,42%, aos 113 pontos. O risco argentino recuou 1,67%, a 353 pontos.
Medido pelo banco norte-americano JP Morgan, o risco é uma espécie de termômetro da confiança dos investidores externos em um país. Quanto menor, mais reduzidas são as chances de um país dar calote em sua dívida externa.
O movimento de baixa do indicador em diferentes países ontem foi motivado pela sinalização do Fed (banco central dos Estados Unidos) de que os juros no país podem parar de subir em breve.
Munidos dessa impressão, os investidores compraram de forma mais intensa títulos de emergentes ontem. Como o indicador é medido a partir das oscilações dos preços dos títulos das dívidas dos países, os riscos recuaram ontem.
Ter um risco menor pode representar custos mais baixos na hora de o setor privado e o público captarem recursos no mercado internacional. Na hora de emprestarem dinheiro, os credores podem olhar -dentre outros indicadores- para o risco-país para ter uma melhor idéia sobre a maior ou menor probabilidade de aquele devedor dar calote no futuro. Assim, pede juros maiores ou menores ao conceder o crédito.


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