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MERCADO FINANCEIRO
Apesar disso, moeda está em valor baixo, vendida a R$ 2,154; fala de Palocci é recebida com tranqüilidade
Dólar encerra semana com alta de 1,32%
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o cenário externo no centro das atenções, o mercado doméstico encerrou a semana com
resultados um pouco negativos. O
dólar teve alta de 1,32% na semana. Ontem a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 2,154
-em baixa de 0,37%.
Para a Bovespa, o pregão de ontem foi de alta. Mas, apesar de ter
subido 0,28% ontem, o Ibovespa
(principal índice da Bolsa paulista) registrou queda de 1,24% na
semana, voltando a ficar abaixo
dos 38 mil pontos.
O aguardado discurso do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que participou ontem de
evento na Amcham (Câmara
Americana de Comércio), foi recebido com tranqüilidade e favoreceu o mercado.
No exterior, a rentabilidade oferecida pelos títulos do Tesouro
norte-americano recuou, o que
favoreceu o desempenho positivo
das Bolsas.
Na próxima semana, os investidores estarão atentos à reunião do
Fed (Federal Reserve, o banco
central dos EUA). Mais do que a
aguardada elevação dos juros no
país, o mercado espera que a nota
divulgada após a reunião do Fed
traga sinais sobre o futuro da política monetária americana.
Antes de Palocci falar, as taxas
futuras de juros oscilaram fortemente na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Passado o discurso do ministro,
a volatilidade no mercado de juros diminuiu. Mesmo assim, muitos dos contratos DI (Depósito
Interfinanceiro) de prazo de vencimentos mais longos fecharam
com taxas maiores.
No contrato com resgate em janeiro de 2008, a taxa foi de 14,67%
para 14,75%, alcançando os
14,83% no pior momento do dia.
No DI que vence na virada do
ano, a taxa fechou a 15,12% (estável em relação ao dia anterior).
Mas, de manhã, chegou a bater
em 15,25%.
Para a Bovespa, o crescimento
da compra de ações pelos estrangeiros nos últimos dias tem sido
importante. Analistas avaliam
que, se o capital externo acelerar
sua volta às ações brasileiras, a
Bovespa poderá ganhar ritmo novamente.
O saldo das compras e vendas
de ações feitas pelos estrangeiros
ainda está negativo no mês, mas
tem melhorado dia a dia. De um
balanço negativo de R$ 855,2 milhões no dia 16, esse dado passou
aos R$ 447,3 milhões negativos no
último dia 21.
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