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BARRIL DE PÓLVORA
Barril fechou a US$ 73,35 após recuar US$ 2; cartel diz que atende necessidades dos países consumidores
Petróleo recua com declarações da Opep
DA BLOOMBERG
O petróleo bruto caiu quase
US$ 2 o barril em Nova York, seu
maior recuo em um mês, após a
Opep (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo) dizer
que o grupo abastece adequadamente os países consumidores.
""Estamos lhes dando tudo o que
pedem e tudo o que têm capacidade de processar", disse Edmund
Daukoru, presidente da Opep, depois da reunião informal realizada ontem pelo grupo. O ministro
do Petróleo da Arábia Saudita, Ali
al-Naimi, disse que o mundo está
bem abastecido.
O petróleo disparou puxado pelo receio em relação à crise iniciada pelo programa nuclear do Irã.
O presidente do Irã, Mahmoud
Ahmadinejad, disse que seu país é
contra a fabricação de armas de
destruição em massa.
""Tivemos [ontem] algumas declarações positivas, do ponto de
vista da oferta, por parte da
Opep", disse Jason Schenker, economista do banco Wachovia.
Os contratos de petróleo para
entrega em junho caíram US$
1,84, ou 2,5%, para US$ 73,33 o
barril no fechamento da Bolsa de
Nova York. O barril do tipo Brent,
negociado em Londres, fechou
cotado a US$ 73, após cair 2,1%.
""Não sei quando a alta vai acabar", disse Eugene Hodge, diretor-executivo da John Hancock
Financial Services. "Não há nada
no horizonte que aponte para
uma queda significativa dos preços. Leva tempo para ocorrer uma
reação na ponta da oferta."
A Opep recusou-se a apoiar a
proposta do Kuwait para que o
grupo pusesse à disposição do
mercado todo o produto resultante de sua capacidade ociosa.
"Não há demanda por volumes
adicionais de petróleo. Não há
compradores, nem para o petróleo bruto leve", disse Al-Naimi, da
Arábia Saudita, aos repórteres,
após a reunião da Opep. A Arábia
Saudita é a maior exportadora
mundial de petróleo e disputa
com a Rússia a colocação de
maior produtora.
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