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Portarias do DAC sofrem críticas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O parecer da Seae (Secretaria de
Acompanhamento Econômico)
critica medidas adotadas pelo
DAC (Departamento de Aviação
Civil) e pelo Comando da Aeronáutica, ligados ao Ministério da
Defesa, no período do "code-share" por aumentarem o poder de
mercado da TAM e da Varig,
criando um ambiente favorável
para a cartelização.
Segundo o documento, logo
após o início do compartilhamento de vôos, no ano passado, o
DAC baixou portaria reduzindo
disponibilidades de vôos nos aeroportos de Congonhas (SP),
Pampulha (MG) e Santos Dumont (RJ). A medida impôs barreira ao acesso de novos concorrentes a esses aeroportos, apesar
da redução de vôos realizada pela
Varig e a TAM. "Conseqüentemente, houve (e ainda há) uma
significativa barreira à possibilidade de contestação às incumbentes [empresas aéreas], em virtude da não-disponibilização de
uma infra-estrutura essencial ao
serviço", diz o parecer.
O documento cita ainda duas
outras portarias do Comando da
Aeronáutica (portaria 243 e portaria 731) de março e agosto do
ano passado -período pós-compartilhamento. Uma delas passa a
restringir a aquisição de aeronaves pelas empresas aéreas, o que a
secretaria interpreta como restrição à entrada de novos concorrentes no mercado de aviação.
A outra portaria também criaria
entraves para que novas empresas entrem no mercado.
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