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VAREJO
Fabricantes temem calote em razão de pedido de concordata
Arapuã mantém dificuldades
para a manutenção do estoque
RICARDO GRINBAUM
da Reportagem Local
Apenas 3 dos 17 fornecedores da
Arapuã reunidos ontem na sede
dos fabricantes de aparelhos eletrônicos, Eletros, dispuseram-se a
normalizar a entrega de mercadorias para as lojas da rede.
Apenas a CCE, a Semp Toshiba e
a Sharp se comprometeram a regularizar o fornecimento. Outros
fabricantes estão temerosos em
vender produtos a prazo para a
Arapuã, que entrou com pedido
de concordata preventiva na Justiça na segunda-feira.
Diante da relutância dos fornecedores, um diretor da Eletros fez
um desafio: afirmou que, em um
mês, todas as indústrias serão forçadas a rever sua posição devido à
força da Arapuã, a maior rede de
venda de eletrodomésticos do
país, com 250 lojas.
Com o pedido de concordata,
acabaram as negociações para a
venda da rede para o empresário
Ricardo Mansur, dono do Mappin. Mas, de acordo com fornecedores, Jorge Simeira Jacob, criador da rede, está procurando um
sócio para injetar dinheiro na empresa.
Os fornecedores pretendem influenciar diretamente na administração. A maior preocupação dos
industriais é como fazer a Arapuã
dar lucros para honrar as dívidas,
como prevê o pedido de concordata. Em 12 meses, a Arapuã tem
de pagar 40% de seus débitos.
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