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São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003

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País já não segue a China entre os emergentes

DA REDAÇÃO

Depois de atingir um pico em 2000, os investimentos diretos caíram abruptamente no planeta, ecoando o estouro da "bolha" tecnológica e o declínio das privatizações no mundo em desenvolvimento, além da queda nas fusões e aquisições de empresas. Apenas a China e alguns outros poucos países têm conseguido atrair um volume crescente de IDE.
Na segunda metade da década passada, Brasil e China lideraram a captação entre os países de economia emergente. Em 2000, a economia brasileira recebeu US$ 32,8 bilhões, e a chinesa, US$ 38,8 bilhões.
Mas, desde então, o Brasil viu o IDE encolher ano após ano e recuar a US$ 19,2 bilhões em 2002. Já a China atraiu US$ 52,7 bilhões no ano passado, um recorde para o país, e, segundo estimativas dos organismos internacionais, o total deverá crescer novamente neste ano.
De acordo com o Banco Mundial, no ano passado os mercados emergentes teriam atraído US$ 143 bilhões, ante US$ 171 bilhões em 2001. O tombo só não foi maior por causa do avanço chinês.
Com o resultado, a China se tornou o principal destino global de IDE. Na verdade, isso também se deveu a uma drástica queda nos EUA, ex-líder.
Em 2000, os norte-americanos receberam US$ 307,7 bilhões, mais de um quarto do total destinado aos 30 países-membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Em 2001, o total investido nos EUA recuou para US$ 103,8 bilhões, e, no ano passado, despencou para US$ 30,1 bilhões.


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