DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Além de atender a antigos pleitos do setor -redução de carga tributária e um sistema para evitar altas bruscas nos combustíveis-, o projeto com as novas regras da aviação sugere a criação de uma linha especial de financiamento, o que favorecerá a Embraer, fabricante de aviões.
O financiamento seria feito em reais, para evitar os riscos das variações de câmbio, e a taxas de juros subsidiadas. "Por que não podemos pensar em ter companhias aéreas brasileiras voando com aviões fabricados no Brasil? A Embraer é a quarta maior do mundo", afirma Alex Romero, assessor do ministro da Defesa.
Atualmente, as empresas brasileiras, ao comprarem ou alugarem aviões do exterior, se endividam em dólares.
O projeto também sinaliza uma redução de carga tributária: "A incidência de carga tributária, nos três níveis de governo, é um dos fatores que concorrem para que o serviço se torne pouco acessível para grande parte da população".
Embora não faça nenhuma sugestão sobre como devem ser controlados os preços de combustíveis para o setor, o documento propõe a criação de um mecanismo que evite oscilações bruscas no valor do querosene de aviação. (AS)


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