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MERCADO FINANCEIRO
Moeda fechou a R$ 2,89, em baixa de 0,24%; investidor aposta em corte de juros no mês que vem
Dólar ameaça subir, mas fecha em baixa
DA REPORTAGEM LOCAL
O dólar ensaiou um alta ontem,
mas o movimento não se sustentou ao longo do dia. No fim das
operações, a moeda norte-americana foi vendida a R$ 2,89, em
baixa de 0,24%.
A moeda não tem fechado com
fortes variações de valor de um
dia para o outro. Se por um lado
as mudanças recentes promovidas pelo Banco Central abriram
espaço para o dólar se valorizar,
por outro o fluxo positivo de recursos -resultado das captações
feitas no exterior- tem equilibrado o câmbio.
A moeda dos EUA chegou a ser
vendida a R$ 2,916 (alta de 0,66%)
pela manhã, mas perdeu força.
"Nas últimas semanas, o dólar
tem andado bem comportado,
com o fluxo positivo ajudando. E
a oferta para empresas e bancos
interessados em captar lá fora segue alta", afirma o diretor de tesouraria do banco Fator, Sérgio
Machado.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos oscilaram pouco, um dia após o Copom (Comitê de Política Monetária) reduzir a taxa básica em 1,5
ponto percentual, para 24,5% ao
ano. O contrato DI para agosto fechou com taxa de 24,25% anuais.
O contrato DI (que considera as
operações entre bancos) com prazo em setembro fechou com taxa
de 23,87%, o que indica a expectativa do mercado de que os juros
básicos voltarão a recuar no próximo mês.
Ações sem fôlego
Nem a redução dos juros conseguiu dar ânimo à Bolsa de Valores
de São Paulo.
O principal índice -Ibovespa,
que acompanha a variação de
preços das 54 ações mais negociadas- fechou com perdas de
0,27%, aos 13.761 pontos.
O volume financeiro negociado
foi tímido, ficando em apenas
R$ 540 milhões ontem.
Com a desvalorização das duas
ações mais negociadas do pregão
(Telemar PN e Petrobras PN), a
Bolsa paulista não teve forças para subir.
As ações preferenciais da Telemar, que movimentaram 17% do
pregão, caíram 1,79%. Os papéis
preferenciais da Petrobras perderam 1,6%.
O destaque negativo do dia ficou por conta das ações preferenciais da Net, que fecharam com
queda de 6%, seguidas pelo papel
com direito a voto (ON) da Telemar, que caiu 2,9%.
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