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São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 2003
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES Ladeira abaixo Os produtores amargaram a 12ª semana de queda nos preços recebidos pelos produtos agrícolas no Estado de São Paulo. Segundo pesquisa do IEA, os preços caíram, em média, 2,77% na terceira quadrissemana deste mês -queda de 1,59% na anterior. A quadrissemana mede a variação percentual dos preços em 30 dias em comparação aos 30 dias imediatamente anteriores. Milho e soja caem... Dos 19 produtos pesquisados pelo IEA (Instituto de Economia Agrícola), 10 apresentaram queda de preços, 7 tiveram altas e 2 ficaram estáveis. A maior retração foi a da batata, que caiu 31,65%. O milho sofreu desvalorização de 12,42% e a soja, de 3,64%. ...mas o arroz sobe Os preços do arroz pagos aos produtores subiram 11,82% nos últimos 30 dias, informa o instituto. Segundo o pesquisador do IEA Nelson Batista Martin, os motivos da alta são a quebra de safra e a elevada taxa de proteção na importação do produto. Leite importado O Brasil foi o segundo principal destino das exportações argentinas de produtos lácteos no primeiro semestre deste ano, segundo informações da agência nacional de controle sanitário do país. A Argentina exportou 55,3 mil toneladas de leite de vaca. Desse total, o Brasil comprou 10 mil toneladas, perdendo apenas para a Argélia -que importou 14,4 mil toneladas- no ranking argentino dos países compradores do produto. Exportações dos EUA As exportações norte-americanas de trigo caíram 43% na semana encerrada no dia 17 na comparação com o mesmo período anterior, somando 375,5 mil toneladas. Esse é o pior resultado do atual ano comercial da safra 2003/4, que teve início no dia 1º de junho, segundo o relatório semanal de exportações do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) divulgado ontem. Abaixo das expectativas As vendas externas de trigo dos Estados Unidos da última semana ficaram bem abaixo das expectativas do mercado. Os analistas esperavam que as exportações ficassem entre 500 mil e 700 mil toneladas. Os principais compradores foram Nigéria (88,9 mil toneladas), Japão (73,5 mil toneladas) e Brasil (51,5 mil toneladas). Investimento estrangeiro A agricultura brasileira continua a atrair investimentos estrangeiros para produção. A Case New Holland, subsidiária do grupo Fiat, anunciou ontem a concentração da produção mundial de colheitadeiras de cana-de-açúcar no Brasil, informou o Ministério da Agricultura. Da Austrália para Piracicaba O presidente de operações da Case New Holland na América Latina, Valentino Rizzioli, comunicou ao ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, a decisão de transferir a fábrica de Bundaberg, na Austrália, para Piracicaba, interior de São Paulo. A empresa prevê a geração de 300 empregos diretos e investimentos de R$ 30 milhões até 2005. E-mail: akianek@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Dólar ameaça subir, mas fecha em baixa Próximo Texto: Vizinho em crise: Kirchner confirma que irá rever privatização Índice |
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