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BARRIL DE PÓLVORA
Cotação atinge novo recorde durante o pregão; tempestade tropical e queda dos estoques nos EUA preocupam
Petróleo sobe a US$ 67,40 em Nova
York
DA REDAÇÃO
O preço do petróleo subiu 2,5%
ontem em Nova York e bateu
mais um recorde nominal no fechamento, de US$ 67,32, após
chegar a ser cotado a US$ 67,40
durante o dia. O mercado ficou
preocupado com mais uma tempestade tropical que está se formando no Caribe e que poderia
vir a danificar plataformas norte-americanas. Outro fator foi uma
queda inesperada nos estoques de
gasolina.
A notícia de que o Parlamento
do Irã rejeitou o ministro do Petróleo escolhido pelo novo presidente aumentou a preocupação
com a possibilidade de que a política de petróleo do país tenha mudanças. O Irã é o segundo maior
produtor de petróleo da Opep
(Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
Na Bolsa de Londres, o barril do
tipo Brent fechou cotado a US$
66,01 ontem, alta de 2,1%.
O mercado estava atento também à tempestade Katrina, que
está se fortalecendo nas Bahamas
e pode chegar à Flórida e ao golfo
do México, onde é produzido um
quarto do petróleo americano.
Os estoques de gasolina nos Estados Unidos caíram quase 2%,
ou 3,2 milhões de barris, na semana passada, em uma época em
que existe grande demanda por
combustível no país.
Já os estoques de petróleo subiram em 1,8 milhão de barris na semana passada, mais do que o esperado por analistas.
Arábia Saudita
O governo da Arábia Saudita
disse ontem que o país produziria
quanto petróleo fosse necessário
para acalmar o mercado, mas a
declaração não conseguiu derrubar o preço do combustível.
Os investidores têm se preocupado recentemente com interrupções na oferta, como as que
aconteceram no Iraque e no
Equador nos últimos dias. O medo é que, no caso de um problema
sério, não haja petróleo suficiente,
já que a capacidade excedente é
muito pequena.
Outro fator que o mercado observa com atenção é a capacidade
de refino, principalmente nos Estados Unidos.
Muitas refinarias já operam no
limite, e os investimentos em novas instalações são considerados
insuficientes para acompanhar o
crescimento da demanda por
combustíveis destilados, como
gasolina e diesel.
Com agências internacionais
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