São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2005

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Paranaense evitou falência ao usar descentralização

DO COLUNISTA DA FOLHA

Uma das poucas empresas no Brasil que adotam o modelo descentralizado de gestão é a paranaense Nutrimental, fabricante de produtos com alto valor nutricional. A empresa quase quebrou em meados dos anos 90 e só conseguiu se salvar, em 1997, quando adotou um modelo chamado de "investigação apreciativa", uma ferramenta na qual as decisões da companhia são discutidas pelas próprias pessoas que trabalham na organização.
Fundador da Nutrimental e atual presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Rodrigo Rocha Loures adotou o modelo ao tomar conhecimento dele durante um curso que fez nos Estados Unidos com o professor David Cooperrider, da Case University, em Cleveland. Na época, Loures tinha poucas esperanças de salvar a empresa.
A salvação foi o novo método. Loures reuniu todos os 700 funcionários para discutir medidas que poderiam recuperar a empresa. Decidiu-se apostar em novos produtos, entre outras medidas.
Os resultados não demoraram. De um faturamento de R$ 70 milhões, a empresa saltou para R$ 120 milhões. As dívidas foram zeradas, e o resultado operacional subiu de pouco menos de R$ 3 milhões para mais de R$ 20 milhões. (GB)


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