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Economistas prevêem inflação de 6,4% no ano
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
DA SUCURSAL DO RIO
Os economistas ouvidos
pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus mantiveram as previsões de inflação para 2008 e 2009.
A expectativa para o
IPCA em 2008, que serve
como meta para o BC, ficou em 6,39%. A meta de
inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no teto.
Para o próximo ano, a
taxa prevista ficou em
5,20%. A estimativa para a
inflação para os próximos
12 meses passou de 5,37%
para 5,40%.
Em relação a outros índices de inflação, a expectativa do mercado para o
IGP-DI em 2008 caiu de
10,97% para 10,90%; o
IGP-M recuou de 11,07%
para 10,92%. O IPC da Fipe (Fundação Instituto de
Pesquisas Econômica)
passou de 6,56% a 6,55%.
IPC-S
A inflação medida pelo
IPC-S ficou em 0,57% nos
30 dias encerrados em 22
de novembro. O resultado
é quase igual ao verificado
nas prévias anteriores do
mês, de 0,58% e 0,56%,
mas está acima do registrado no mesmo período
de outubro, de 0,34%.
De acordo com o economista Paulo Picchetti, da
Fundação Getúlio Vargas,
a principal influência veio
do grupo alimentação, cuja taxa passou de 1,06% em
15 de novembro para
1,14% no dia 22. Ele destacou ainda o efeito do câmbio sobre a inflação, que,
segundo ele, "está se fazendo sentir aos poucos,
mas de forma contínua".
No total, 17 dos 21 gêneros alimentícios que compõem o índice apresentaram aceleração nas taxas
de variação no período. Os
maiores destaques ficaram por conta de hortaliças e legumes (de -3,21%
para -1,63%), carnes e peixes industrializados (de
-0,17% para 0,83%) e bebidas não alcoólicas (de
-0,05% para 0,35%). Os
demais grupos que apresentaram aceleração foram habitação (0,41% para
0,46%) e despesas diversas (-0,17% para -0,10%).
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