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Exportação deve crescer, diz Rodrigues
DA REDAÇÃO
DA AGÊNCIA FOLHA
O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse ontem que
o registro do mal da vaca louca
nos EUA pode abrir mercados para o Brasil, mas também resultará
em maior protecionismo sanitário por parte dos importadores.
"É uma situação dramática para
os EUA. É uma pena que tenha
acontecido com eles, mas isso pode abrir mercados ao Brasil", disse em entrevista à agência Brasil.
O lado negativo, segundo ele, é
que os países importadores poderão criar maiores barreiras sanitárias, resultando em dificuldades
para que produtores avancem
nesses mercados. O ministro citou Japão e Coréia do Sul como
mercados com potencial de aumento de exportações brasileiras.
Na opinião do diretor da Farsul
(Federação da Agricultura do Rio
Grande do Sul), Francisco Shardong, "não apenas o Japão como
o próprio México [que faz parte
do Nafta, a área de livre comércio
sob influência norte-americana]
poderão ser novos mercados".
O Sicadergs (Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado do
Rio Grande do Sul) projeta aumento nas vendas para a Europa,
países árabes e Chile em substituição às exportações dos EUA.
O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária
de Mato Grosso do Sul), Léo de
Brito, também fala em aumento,
mas ainda não faz estimativas. O
estado foi responsável por 52% do
volume de carne exportada pelo
Brasil neste ano. Brito diz que o
país deverá exportar 1,4 milhão de
toneladas neste ano.
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