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São Paulo, quinta-feira, 25 de dezembro de 2003

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Exportação deve crescer, diz Rodrigues

DA REDAÇÃO

DA AGÊNCIA FOLHA

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse ontem que o registro do mal da vaca louca nos EUA pode abrir mercados para o Brasil, mas também resultará em maior protecionismo sanitário por parte dos importadores.
"É uma situação dramática para os EUA. É uma pena que tenha acontecido com eles, mas isso pode abrir mercados ao Brasil", disse em entrevista à agência Brasil.
O lado negativo, segundo ele, é que os países importadores poderão criar maiores barreiras sanitárias, resultando em dificuldades para que produtores avancem nesses mercados. O ministro citou Japão e Coréia do Sul como mercados com potencial de aumento de exportações brasileiras.
Na opinião do diretor da Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), Francisco Shardong, "não apenas o Japão como o próprio México [que faz parte do Nafta, a área de livre comércio sob influência norte-americana] poderão ser novos mercados".
O Sicadergs (Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado do Rio Grande do Sul) projeta aumento nas vendas para a Europa, países árabes e Chile em substituição às exportações dos EUA.
O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Léo de Brito, também fala em aumento, mas ainda não faz estimativas. O estado foi responsável por 52% do volume de carne exportada pelo Brasil neste ano. Brito diz que o país deverá exportar 1,4 milhão de toneladas neste ano.


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