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Governo quer convênio com o Sistema S
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na tentativa de driblar as
restrições orçamentárias, o
Ministério do Trabalho negocia com o Sistema S (Sesi,
Senai, Sesc, Senac, entre outros) alternativas para elevar
a oferta de qualificação de
mão-de-obra. O ministro
Carlos Lupi disse que pretende pagar ao sistema para
que ofereça treinamento a
trabalhadores que recebem o
seguro-desemprego.
Na negociação, o Sistema S
teria de reduzir o custo da
hora/aula, considerado elevado pelo governo. Em contrapartida, o governo supriria a ociosidade nos cursos
oferecidos pelas entidades.
"Já que as vagas iam sobrar,
podem cobrar só metade do
preço. Para o governo, isso
permitirá que o trabalhador
arranje um emprego mais rápido e reduza os gastos com
as parcelas do seguro-desemprego", afirmou Lupi.
Para este ano, antes dos
cortes iminentes do Orçamento por conta do fim da
CPMF, estavam previstos R$
857 milhões para a qualificação. Os recursos provêm do
FAT (Fundo de Amparo ao
Trabalhador), que também
estão sujeitos à tesoura da
equipe econômica.
Seguro-desemprego
Inicialmente, Lupi cogitou
vincular o pagamento do seguro-desemprego a programas de treinamento, mas desistiu, pois isso exigiria mudanças na legislação.
"Mas vamos tentar fazer
um monitoramento, oferecendo treinamento a esse
trabalhador. Isso deverá, inclusive, reduzir as fraudes no
seguro-desemprego", afirmou o ministro, referindo-se
a casos de trabalhadores que
simulam demissões para receber o benefício.
(JS)
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