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Brasileiro presidente da Renault se diz "relativamente otimista" com o país
DA ENVIADA ESPECIAL A DAVOS
Carlos Ghosn, presidente da
Renault e da Nissan, engrossa o
coro dos "relativamente otimistas com Brasil", como o executivo se definiu, apesar da crise nos mercados.
Ghosn participou ontem de
um painel no Fórum Econômico Mundial em Davos.
"O Brasil não é motivo de
preocupação para ninguém. Só
os Estados Unidos", disse o
executivo.
A provável recessão deverá
afetar as vendas de carros com
diferente intensidade de um
país para outro. "Os Estados
Unidos, parte da Europa, e Japão vão sofrer, mas as vendas
em países como Brasil, México
e do Oriente continuarão a
crescer. A correção está acontecendo agora, mas não será longa", disse.
Para o setor automotivo, o
problema será maior nos mercados mais próximos do foco
recessivo, segundo ele.
"A crise não será tão grande
[quanto outras]. O ano não será
tão bom quanto o passado,
quando a indústria automotiva
brasileira cresceu 25%. Quanto
a menos, não sei. Mas vai crescer."
"Nas outras crises passadas,
foi diferente, agora a reação será mais sadia. Todos vão olhar
para a frente. Não demora a
passar. É difícil dizer quando,
talvez, em 2009."
A Renault, segundo ele, não
tem uma previsão recente, mas,
como muitos modelos de carros chegarão ao mercado em
2008, isso deve amenizar a desaceleração no crescimento das
vendas. Ghosn disse que planos
de investimentos das fábricas
não foram alterados.
Quanto à tese do "decoupling", descasamento do mercado brasileiro do americano,
Ghosn afirma que há "um certo
decoupling""
Carros elétricos devem ir para o mercado em 2011. "São para serem usados em cidades,
como São paulo, Londres, Paris, mesmo cidades pequenas."
(MCF)
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