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São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003

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Consumo dos mais ricos cresce 35%, diz pesquisa

DA REPORTAGEM LOCAL

A alta da inflação e a retração na demanda mudaram hábitos de consumo, mas não impediram que a classe de maior poder aquisitivo continuasse a gastar.
Segundo a LatinPanel/Ibope, houve alta de 35,2% nos gastos dessa classe com a compra de itens não-duráveis (alimentos, bebidas etc.) em 2002.
O levantamento é feito nos domicílios e comparado com dados de 1998, no início do segundo mandato de FHC. Os números já estão deflacionados.
Já a chamada classe média -na definição do estudo tem certo número de bens em casa e renda de quatro a dez mínimos- registrou elevação menor, de 34,1%. Os que ganharam menos aumentaram o consumo em 9,9%.
Foram analisados os gastos em 6.000 famílias -no Brasil há cerca de 46 milhões de domicílios. Desse total, 10,5 milhões são da classe média brasileira.
Há dados curiosos. Esse grupo de pessoas da classe "intermediária", segundo a pesquisa, respondeu em 2002 por 43% das vendas de leite fermentado no país -o mais caro- e por 43% dos queijos "petit suisse". "Foram adotados hábitos de consumo que, mesmo com a retração, são difíceis de serem mudados", diz Sonia Bueno, da LatinPanel. (AM)


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