MARCELO CLARET
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE

As ações da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) registraram ontem uma queda de até 7,11% depois que a companhia aérea Swiss, uma de suas principais clientes, anunciou um corte de 20 aeronaves em sua frota e a demissão de 700 funcionários.
Foi a maior queda na cotação das ações da Embraer desde outubro de 2001, um mês após os atentados terroristas aos EUA, segundo a Bovespa (Bolsa de Valores do Estado de São Paulo).
Dos 20 aviões que serão cortados pela companhia suíça, dois são Boeing MD-83, um Airbus A321 e 17 jatos regionais. A redução na frota valerá a partir do dia 30 de março.
A assessoria de imprensa da Swiss, em São Paulo, informou ontem à Folha que não saberia dizer se há aeronaves da Embraer incluídas no corte promovido pela matriz.
Segundo a Swiss, a medida foi adotada como uma tentativa de reagir à piora da situação econômica, ajustando sua rede de frotas e reduzindo os vôos. A companhia não deu detalhes, nem na nota oficial nem por meio da assessoria de imprensa, de como será feito esse corte de aeronaves.
A assessoria de imprensa da Embraer informou à Folha na tarde de ontem que não iria comentar sobre a queda na cotação das ações da empresa.


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