São Paulo, quarta-feira, 26 de abril de 2006

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Gol defende reduzir impacto a consumidores

DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA ONLINE


Em entrevista ontem sobre a divulgação do balanço da Gol, o presidente da companhia, Constantino Júnior, evitou comentar a situação da Varig. Afirmou, entretanto, que a empresa tem interesse em minimizar qualquer eventual "impacto negativo" para o consumidor.
"Não seria elegante de nossa parte aventar essa possibilidade [de paralisação da Varig]. Mas temos interesse em minimizar qualquer impacto negativo para o passageiro. Queremos manter uma boa imagem do setor."
O presidente da Gol preferiu não comentar sobre a crise da Varig, mas admitiu que está pleiteando com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), assim como outras companhias, o espaço deixado pela concorrente.
"A Varig deixou de operar em alguns mercados e as [outras] companhias fizeram pedidos à Anac. Estamos aguardando respostas."
A Gol informou que planeja ampliar as freqüências nos mercados em que já opera e voar para novos destinos no Brasil e na América do Sul.
Júnior afirmou que até o final deste ano a Gol deve começar a operar vôos para Santiago, no Chile, e Lima, no Peru. Segundo ele, na próxima sexta-feira (28), a Gol inicia as operações para Santarém (PA). Os próximos destinos domésticos a serem inaugurados, segundo o executivo, são Imperatriz (MA), Chapecó (SC) e Ilhéus (BA).
O crescimento da frota e o aumento na oferta de vôos têm impulsionado os resultados da companhia, que fechou o primeiro trimestre do ano com lucro de R$ 160,678 milhões, com alta de 42,9% sobre igual período de 2005 -dados de acordo com o padrão contábil brasileiro e ainda não auditados.


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