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Gol defende reduzir impacto a consumidores
DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA ONLINE
Em entrevista ontem sobre
a divulgação do balanço da
Gol, o presidente da companhia, Constantino Júnior,
evitou comentar a situação
da Varig. Afirmou, entretanto, que a empresa tem interesse em minimizar qualquer eventual "impacto negativo" para o consumidor.
"Não seria elegante de nossa parte aventar essa possibilidade [de paralisação da Varig]. Mas temos interesse em
minimizar qualquer impacto negativo para o passageiro. Queremos manter uma
boa imagem do setor."
O presidente da Gol preferiu não comentar sobre a crise da Varig, mas admitiu que
está pleiteando com a Anac
(Agência Nacional de Aviação Civil), assim como outras companhias, o espaço
deixado pela concorrente.
"A Varig deixou de operar
em alguns mercados e as
[outras] companhias fizeram pedidos à Anac. Estamos aguardando respostas."
A Gol informou que planeja ampliar as freqüências nos
mercados em que já opera e
voar para novos destinos no
Brasil e na América do Sul.
Júnior afirmou que até o final deste ano a Gol deve começar a operar vôos para
Santiago, no Chile, e Lima,
no Peru. Segundo ele, na
próxima sexta-feira (28), a
Gol inicia as operações para
Santarém (PA). Os próximos destinos domésticos a
serem inaugurados, segundo o executivo, são Imperatriz (MA), Chapecó (SC) e
Ilhéus (BA).
O crescimento da frota e o
aumento na oferta de vôos
têm impulsionado os resultados da companhia, que fechou o primeiro trimestre
do ano com lucro de R$
160,678 milhões, com alta de
42,9% sobre igual período de
2005 -dados de acordo
com o padrão contábil brasileiro e ainda não auditados.
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