São Paulo, sábado, 26 de junho de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Gol e ALL estréiam na Bovespa, que fecha período com valorização de 2,05%; dólar é cotado a R$ 3,11

Bolsa encerra semana maior e mais forte

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo teve motivos para comemorar a semana que chega ao fim. Duas novas empresas passaram a ter ações negociadas no pregão da Bolsa nos últimos dias.
Além das estréias das novas ações, a Bovespa encerrou a semana com valorização de 2,05% -0,2% ontem-, com seu principal índice (Ibovespa) aos 20.750 pontos. No mês, a Bolsa está com alta de 6,2%.
Ontem foi a vez de a ALL (América Latina Logística) dar início à negociação de suas ações na Bolsa paulista. A ação da empresa fechou com valor 13% acima do preço de oferta inicial. Na quinta-feira, a Gol lançou seus papéis no mercado.
A demanda pelas ações da empresa foi estimada em sete vezes acima da oferta. Com isso, os investidores que não conseguiram comprar os papéis desejados foram ao pregão e fizeram a ação da ALL registrar o maior volume de negócios ontem.
Segundo a consultoria Economática, a ação da ALL teve o maior volume negociado ontem entre as principais Bolsas latino-americanas.
Apesar da alta de ontem, o dólar também teve uma semana tranqüila. No período, a moeda recuou 0,92% diante do real. Ontem, fechou a R$ 3,11.
Uma das notícias mais importantes dos últimos dias para o mercado financeiro foi a emissão concluída pelo governo na segunda-feira, em que se captaram US$ 750 milhões.

Juros
Para a próxima semana, o mercado deverá adotar cautela, já que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) decidirá como ficam os juros básicos do país, que estão em 1% ao ano.
Em relatório divulgado ontem, a Modal Asset Management recomenda um maior conservadorismo aos investidores até quarta-feira, quando será conhecida a decisão do Fed.
A expectativa predominante é que os juros nos Estados Unidos subam 0,25 ponto percentual. Uma elevação acima disso poderia se refletir internamente em alta das taxas futuras de juros. Além disso, títulos da dívida de países emergentes, como o Brasil (e seu risco-país), sofreriam pressão adicional.
(FABRICIO VIEIRA)


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