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MERCADO FINANCEIRO
Gol e ALL estréiam na Bovespa, que fecha período com valorização de 2,05%; dólar é cotado a R$ 3,11
Bolsa encerra semana maior e mais forte
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
teve motivos para comemorar a
semana que chega ao fim. Duas
novas empresas passaram a ter
ações negociadas no pregão da
Bolsa nos últimos dias.
Além das estréias das novas
ações, a Bovespa encerrou a semana com valorização de 2,05%
-0,2% ontem-, com seu principal índice (Ibovespa) aos 20.750
pontos. No mês, a Bolsa está com
alta de 6,2%.
Ontem foi a vez de a ALL (América Latina Logística) dar início à
negociação de suas ações na Bolsa
paulista. A ação da empresa fechou com valor 13% acima do
preço de oferta inicial. Na quinta-feira, a Gol lançou seus papéis no
mercado.
A demanda pelas ações da empresa foi estimada em sete vezes
acima da oferta. Com isso, os investidores que não conseguiram
comprar os papéis desejados foram ao pregão e fizeram a ação da
ALL registrar o maior volume de
negócios ontem.
Segundo a consultoria Economática, a ação da ALL teve o
maior volume negociado ontem
entre as principais Bolsas latino-americanas.
Apesar da alta de ontem, o dólar
também teve uma semana tranqüila. No período, a moeda recuou 0,92% diante do real. Ontem, fechou a R$ 3,11.
Uma das notícias mais importantes dos últimos dias para o
mercado financeiro foi a emissão
concluída pelo governo na segunda-feira, em que se captaram US$
750 milhões.
Juros
Para a próxima semana, o mercado deverá adotar cautela, já que
o Fed (Federal Reserve, o banco
central dos EUA) decidirá como
ficam os juros básicos do país, que
estão em 1% ao ano.
Em relatório divulgado ontem,
a Modal Asset Management recomenda um maior conservadorismo aos investidores até quarta-feira, quando será conhecida a decisão do Fed.
A expectativa predominante é
que os juros nos Estados Unidos
subam 0,25 ponto percentual.
Uma elevação acima disso poderia se refletir internamente em alta das taxas futuras de juros. Além
disso, títulos da dívida de países
emergentes, como o Brasil (e seu
risco-país), sofreriam pressão
adicional.
(FABRICIO VIEIRA)
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