DA SUCURSAL DO RIO

O BNDES informou que, nos últimos anos, o repasse mínimo de dividendos ao Tesouro tem sido feito dentro do permitido por lei. De acordo com o banco, o prazo para repasse de dividendos do ano passado ainda não acabou.
A lei determina o repasse mínimo de 25% do lucro. Em 2007, o BNDES registrou lucro recorde de R$ 7,314 bilhões, o que representa aumento de cerca de 15% em relação ao resultado do ano anterior.
De acordo com o banco, qualquer repasse acima do percentual mínimo previsto em lei é alvo de negociação entre o BNDES e o Tesouro. O aumento do volume de recursos que o banco precisará repassar para o Tesouro ocorre no momento em que o BNDES solicita mais verba ao governo para atender o aumento da demanda do empresariado por empréstimos.
O banco utiliza em seus empréstimos a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), atualmente em 6,25% ao ano. Em um cenário de juros em alta, as condições de financiamento do banco ficam ainda mais atraentes para o empresariado. A taxa de juros está fixada em 12,25% ao ano.
O BNDES é uma das principais bases da nova política industrial. Ele contará com orçamento de R$ 210,4 bilhões até 2010 somente para os financiamentos da indústria e de serviços.
Em maio, o BNDES já havia anunciado que as reduções de "spreads" (diferença entre a taxa de captação e a cobrada dos clientes) na nova política industrial teriam impacto de R$ 1 bilhão no balanço do banco até 2010.
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ninguém na companhia poderia ontem comentar o aumento da contribuição da companhia para o superávit primário. Tanto o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, como o diretor-financeiro, Almir Barbassa, estavam em viagem -somente os dois poderiam falar sobre o assunto.


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