São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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Petróleo chega a US$ 90 em NY e volta a bater recorde

Produto também alcança a sua maior marca em Londres

DA REDAÇÃO

As declarações de representantes da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de que a entidade não elevará a sua produção aumentaram os temores de escassez do produto e fizeram com que o preço do barril batesse recorde em Londres e Nova York.
No mercado americano, o barril encerrou o dia cotado a US$ 90,46, alta de 3,86% em relação ao dia anterior. É a primeira vez que o produto termina o pregão cotado acima de US$ 90. Na semana passada, ele chegou a estar valendo US$ 90,07, porém recuou antes do fechamento. O recorde anterior, também deste mês, era de US$ 89,47.
A alta na Bolsa de Londres foi um pouco inferior, de 3,69%, mas suficiente para que o barril de petróleo ultrapasse com folga a sua maior cotação até então, que era de US$ 84,60 -marca que foi atingida na última quinta. O Brent terminou o dia valendo US$ 87,48.
Em termos reais (levando em conta a inflação americana no período), no entanto, o recorde permanece com abril de 1980, quando o barril foi cotado em Nova York acima de US$ 95 -a preços atuais.
A elevação nos preços ontem foi motivada por declarações de dirigentes da Opep que disseram que ela não deverá aumentar a sua produção na reunião de novembro. O secretário-geral da entidade, Abdalla Salem El-Badri, disse ao "Wall Street Journal" que o cartel ainda não começou a discutir alta em sua produção. Em Caracas, representantes da Venezuela e da Argélia afirmaram que há petróleo suficiente no mercado.
Na semana passada, cogitava-se que a Opep, responsável por 40% da produção mundial, elevaria a quantidade.


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