São Paulo, sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Punição precisa ser aprovada pela diretoria da ANP

DA SUCURSAL DO RIO
DA FOLHA ONLINE, NO RIO

As eventuais punições aos funcionários da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) precisarão ser aprovadas pela diretoria colegiada da agência. A Comissão de Ética da ANP apura denúncias de que funcionários teriam assistido ao Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 com benefícios pagos por petroleiras.
Um funcionário da agência que pediu para não ser identificado disse que as apurações já constataram que servidores da agência foram ao evento com despesas pagas por empresas que deveriam fiscalizar.
A Comissão de Ética abriu uma sindicância para apurar os fatos, mas, na prática, mesmo que as denúncias se confirmem, a comissão poderá apenas fazer uma advertência aos funcionários. Punições mais graves, como exoneração de cargo comissionado e rescisão de contrato, precisam ser recomendadas à diretoria da agência -segundo a Portaria ANP nº 231, de 2003- que pode aceitar ou não a recomendação. A Comissão de Ética é formada por três funcionários com mandato de dois anos. Já a diretoria colegiada da ANP é formada por quatro profissionais. As suspeitas envolvem o nome de dois funcionários que trabalham diretamente com o diretor-geral da agência, Haroldo Lima. O chefe-de-gabinete da diretoria-geral, Edson Silva, e um assessor direto de Lima.
A assessoria da agência informou que Lima não participou do evento e não sabia que funcionários próximos iriam. Informou ainda que não há precedentes semelhantes relacionados à Fórmula 1.


Texto Anterior: Petróleo chega a US$ 90 em NY e volta a bater recorde
Próximo Texto: Vaivém das commodities
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.