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Siderúrgica produz mais, mas exporta menos aço
Venda ao exterior cai 30% com maior demanda interna
DA REPORTAGEM LOCAL
A produção de aço no Brasil
apresentou expansão de quase
10% em janeiro, na comparação com o mesmo período do
de 2006. As vendas ao mercado
interno, no entanto, cresceram
ainda mais e forçaram as siderúrgicas a reduzir exportações.
A produção de aço bruto no
país, no mês passado, chegou a
2,97 milhões de toneladas, ante
2,7 milhões de toneladas de janeiro de 2006, segundo o Instituto Brasileiro de Siderurgia
(IBS). A produção de laminados foi de 2,2 milhões de toneladas, o que representou alta de
11,4% sobre janeiro de 2007.
De acordo com o IBS, as vendas internas totais de laminados alcançaram 1,8 milhão de
toneladas. O volume é 26,7%
superior ao de janeiro de 2006.
A alta foi puxada pelos setores automotivo, de construção
civil e de bens de capital.
Em janeiro, as vendas de automóveis aumentaram 40% em
relação ao mesmo mês do ano
passado. Já a indústria de bens
de capital viu sua produção subir 19,5% no mesmo período,
segundo a Abinee (Associação
Brasileira da Indústria Elétrica
e Eletrônica).
A estratégia de diminuir as
vendas ao mercado internacional foi adotada no ano passado.
De janeiro a dezembro de 2007,
as exportações do setor encolheram em 2 milhões de toneladas, em razão da alta demanda
do mercado interno.
No início deste ano, a estratégia se repetiu. Segundo o IBS,
para assegurar o adequado
atendimento do mercado interno, as empresas siderúrgicas
tiveram de limitar suas exportações em 554 mil toneladas,
30% menos do que as de janeiro de 2007.
Mesmo com a alta na demanda, o IBS negou, em nota publicada na segunda-feira, que haverá problemas no suprimento
de aço para o mercado interno.
O Inda (Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço) levantou essa hipótese, caso o consumo suba por volta de 15% em
2008. Segundo o IBS, no entanto, as empresas do setor têm capacidade para atender os consumidores brasileiros e ainda
conseguem exportar 30% de
sua produção.
Com agências
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