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Pressão sobre a dívida
no início de 2003 sobe
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O total de vencimentos de títulos da dívida que o próximo presidente precisará enfrentar no primeiro trimestre de seu mandato
já cresceu 42,8% por causa das
turbulências no mercado.
No final de maio, o valor de papéis com resgate marcado para os
três primeiros meses de 2003 era
de R$ 16,1 bilhões. Com a troca de
títulos que o governo está sendo
obrigado a fazer para acalmar os
investidores, esse valor já chega a
R$ 23 bilhões.
Desse montante, R$ 10,6 bilhões
referem-se a papéis pós-fixados
sob responsabilidade do Tesouro
Nacional, ou seja, títulos corrigidos a juros de mercado. Os outros
R$ 12,4 bilhões são títulos cambiais emitidos pelo Banco Central.
Na tentativa de conter o nervosismo do mercado, o governo tem
trocado títulos com vencimentos
após 2004 por papéis de prazo
mais curto. O movimento elevou
em R$ 23,4 bilhões o valor dos
resgates previstos para este ano.
O Tesouro vinha trabalhando
para garantir uma transição tranquila para o próximo governo, ou
seja, evitou concentração de vencimentos para o início de 2003.
"Parte desse espaço foi ocupado
com as trocas de papéis para reduzir a volatilidade do mercado",
afirmou o secretário do Tesouro,
Eduardo Guardia.
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