DA REPORTAGEM LOCAL

Ricardo Tepedino, advogado de Edemar Cid Ferreira, diz que consultou o seu cliente e ele informou que as duas telas de Di Cavalcanti foram compradas nos anos 70 como "originais".
O advogado pondera que o porte da coleção do ex-controlador do Banco Santos pode explicar eventuais questionamentos: "Num acervo de cerca de 20 mil obras acumuladas nas últimas décadas, não será espantoso que algumas delas tenham autoria ou autenticidade questionada", escreveu em e-mail para a Folha.
O MAC informou por meio de sua assessoria de imprensa que não cabe ao museu decidir o que fazer com as obras falsas, já que é depositário de parte da coleção de Edemar por decisão judicial.
Segundo o museu, o destino das duas obras é uma atribuição do juiz Fausto Martin de Sanctis. O juiz não comenta suas decisões porque o processo contra Edemar corre em segredo de Justiça.


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