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FHC se compromete a isentar as
Bolsas da CPMF até o fim do ano
WILSON SILVEIRA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente FHC se comprometeu ontem a isentar as operações das Bolsas de Valores da
CPMF até o fim deste ano. O próprio FHC vai anunciar a medida
no pregão da Bovespa, segundo o
presidente da instituição, Raymundo Magliano Filho.
Magliano foi recebido ontem
por FHC no Palácio da Alvorada.
Ele estava acompanhado do presidente da Força Sindical, Paulo
Pereira da Silva, o Paulinho.
"É um compromisso formal do
presidente. Até o final do ano estará extinta a CPMF para a Bolsa",
disse Magliano. Lembrado de que
o governo havia feito essa promessa por duas vezes antes, ele
afirmou que agora é diferente.
"Tenho certeza absoluta [da isenção"." A isenção é defendida pelo
BC, mas a Receita é contra.
Segundo Magliano, ainda não
está definida a forma pela qual a
isenção será concedida -se por
emenda constitucional, medida
provisória ou decisão administrativa da Receita Federal.
Até o final do ano, segundo Paulinho, o governo deverá encontrar
uma fonte de receita que substitua
a arrecadação da CPMF no mercado financeiro, estimada em cerca de R$ 300 milhões.
Esse valor não é significativo,
segundo Magliano, mas a isenção
terá um impacto muito positivo.
"Em primeiro lugar, deveremos
parar a sangria, a migração dos
investimentos para Nova York."
"Comprar ou vender ação em
Nova York é quase 12 vezes mais
barato do que no Brasil."
Os investidores pagam CPMF
na compra e na venda de ações,
atingindo 0,76%. "É caríssima",
disse o presidente da Bovespa.
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