São Paulo, quinta-feira, 27 de setembro de 2007

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Leilão da Anatel movimenta R$ 570 milhões

LORENNA RODRIGUES
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

O leilão de freqüências para celular feito pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nos últimos dois dias movimentou cerca de R$ 570 milhões, um ágio de R$ 100 milhões em relação ao preço mínimo exigido pela agência. De acordo com a Anatel, foram vendidos 77 lotes, de 105 oferecidos.
"Nós atingimos o grande objetivo que é ter quatro grandes operadoras atuando em todas as áreas do país. Quem ganha é o consumidor, que terá mais competição", declarou o superintendente de serviços privados da agência, Jarbas Valente.
De acordo com Valente, a expectativa é que as empresas invistam nas novas redes cerca de R$ 300 por aparelho celular.
No total, as empresas deverão pagar um valor menor do que os R$ 570 milhões anunciados pela Anatel, porque quem já tem licença para operar em uma área em que comprou freqüências poderá ter desconto. A Anatel não soube informar o valor final que será arrecadado.
A Claro foi a empresa que arrematou mais freqüências, 26 lotes ao todo. A operadora garantiu a cobertura nacional ao comprar, na terça-feira, faixas nos Estados de Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima, além de Londrina (PR), onde não atuava.
A Oi, que na terça-feira comprou freqüências para operar em São Paulo, arrematou ontem novas faixas para o interior do Estado, além de lotes no Nordeste, Norte e no ES. No total, a TIM levou 14 faixas nas regiões Norte e Centro-Oeste, além de SP, Rio e ES.


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