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Leilão da Anatel movimenta
R$ 570 milhões
LORENNA RODRIGUES
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
O leilão de freqüências
para celular feito pela
Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações) nos
últimos dois dias movimentou cerca de R$ 570
milhões, um ágio de R$
100 milhões em relação ao
preço mínimo exigido pela
agência. De acordo com a
Anatel, foram vendidos 77
lotes, de 105 oferecidos.
"Nós atingimos o grande
objetivo que é ter quatro
grandes operadoras
atuando em todas as áreas
do país. Quem ganha é o
consumidor, que terá mais
competição", declarou o
superintendente de serviços privados da agência,
Jarbas Valente.
De acordo com Valente,
a expectativa é que as empresas invistam nas novas
redes cerca de R$ 300 por
aparelho celular.
No total, as empresas
deverão pagar um valor
menor do que os R$ 570
milhões anunciados pela
Anatel, porque quem já
tem licença para operar
em uma área em que comprou freqüências poderá
ter desconto. A Anatel não
soube informar o valor final que será arrecadado.
A Claro foi a empresa
que arrematou mais freqüências, 26 lotes ao todo.
A operadora garantiu a cobertura nacional ao comprar, na terça-feira, faixas
nos Estados de Amazonas,
Amapá, Pará, Maranhão e
Roraima, além de Londrina (PR), onde não atuava.
A Oi, que na terça-feira
comprou freqüências para
operar em São Paulo, arrematou ontem novas faixas
para o interior do Estado,
além de lotes no Nordeste,
Norte e no ES. No total, a
TIM levou 14 faixas nas regiões Norte e Centro-Oeste, além de SP, Rio e ES.
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