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Os 3.600 funcionários da Johnson & Johnson em São José dos Campos, que estão em estado de greve, podem paralisar as atividades na fábrica a qualquer momento, segundo o presidente do Sindicato dos Químicos do Vale do Paraíba, Wellington Luiz Cabral.
Os 200 funcionários da empresa TI Brasil, de Caçapava, também aderiram ao estado de greve.
Os trabalhadores, que têm data-base em novembro, querem um reajuste salarial extraordinário de 12% para compensar as perdas inflacionárias desde aquela data, e a fixação de um gatilho salarial toda vez que a inflação ultrapassar 3%.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, as cerca de cem empresas do setor químico do Vale do Paraíba e litoral norte, como Monsanto, Kodak e Henkel, podem aderir ao estado de greve.


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