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Prejuízo da Renault chega a R$ 30,6 mi
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
Os 2.500 funcionários da Renault decidem hoje, em assembléia às 5h40, em frente à sede da
montadora no Paraná, o futuro
da greve iniciada na terça-feira
passada. Os metalúrgicos querem
reposição integral do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) a partir de setembro, ou
seja: em setembro, querem que o
salário seja reajustado pela variação do INPC dos 12 meses anteriores.
No fim de semana, dirigentes do
Sindicato dos Metalúrgicos da
Grande Curitiba (filiado à Força
Sindical) e a diretoria da Renault
mantiveram negociações.
O impasse continua sendo a decisão da Renault de não se comprometer com o pagamento integral do INPC acumulado desde
setembro do ano passado, que
chega a 14,61%. A empresa acenou com o pagamento de um
abono de R$ 500,00 por funcionário, em uma parcela.
A greve, iniciada na última terça
feira, já acumula um prejuízo, até
a última sexta-feira, de R$ 30,6
milhões para a multinacional
francesa, instalada em São José
dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).
As montadoras Audi e Volvo,
que também enfrentavam movimento grevista, aceitaram pagar a
reposição integral do INPC a partir de setembro.
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