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São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 2003

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Prejuízo da Renault chega a R$ 30,6 mi

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

Os 2.500 funcionários da Renault decidem hoje, em assembléia às 5h40, em frente à sede da montadora no Paraná, o futuro da greve iniciada na terça-feira passada. Os metalúrgicos querem reposição integral do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) a partir de setembro, ou seja: em setembro, querem que o salário seja reajustado pela variação do INPC dos 12 meses anteriores.
No fim de semana, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (filiado à Força Sindical) e a diretoria da Renault mantiveram negociações.
O impasse continua sendo a decisão da Renault de não se comprometer com o pagamento integral do INPC acumulado desde setembro do ano passado, que chega a 14,61%. A empresa acenou com o pagamento de um abono de R$ 500,00 por funcionário, em uma parcela.
A greve, iniciada na última terça feira, já acumula um prejuízo, até a última sexta-feira, de R$ 30,6 milhões para a multinacional francesa, instalada em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).
As montadoras Audi e Volvo, que também enfrentavam movimento grevista, aceitaram pagar a reposição integral do INPC a partir de setembro.


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