DA REPORTAGEM LOCAL

A Telefônica considera que o texto com o perfil dos integrantes do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), da SDE (Secretaria de Direito Econômico) e do secretário da Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) tem caráter "puramente informativa" , segundo a assessoria de comunicação da empresa.
Foi produzida porque uma outra empresa havia apresentado ao SDE um pedido de investigação sobre formação de cartel do consórcio que se candidatara para a compra da Embratel.
A previsão de que havia secretários que teriam de ser convencidos, segundo a assessoria, deve ser interpretada em dois contextos.
O primeiro é que havia representantes do Cade cuja postura pessoal era contrária à venda da Embratel.
O segundo: o convencimento é no sentido de provar que a compra pelas operadoras fixas iria aumentar a concorrência. Segundo a assessoria da Telefônica, nenhum executivo da empresa, em nenhum momento, manteve contatos com integrantes do Cade ou da SDE.

Advogado
A Folha não conseguiu localizar o advogado José Carlos Dias, representante da Cobra, como está citado no texto "Para advogado, não há base legal para investigação", publicado ontem, porque a reportagem ligou para um número de celular que já não é mais o do aparelho usado por ele.


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