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Entenda a diferença entre as pesquisas
DA FOLHA ONLINE
A taxa de desemprego em abril na região metropolitana de São
Paulo divulgada ontem pelo Seade/Dieese (20,4%) apresenta uma
diferença de 11,5 pontos percentuais em relação à do IBGE (8,9%)
para a mesma região. Isso porque as pesquisas utilizam metodologias diferentes para contabilizar o número de desempregados.
A PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Seade/Dieese divide o desemprego em três categorias: aberto; oculto por desalento; e oculto por trabalho precário.
O desemprego aberto estima o número de pessoas que procuraram emprego em determinado período anterior à pesquisa.
A PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE mede só o desemprego aberto. Ainda assim os critérios entre as duas pesquisas são diferentes. Para a PED, estão
em situação de desemprego aberto as pessoas que procuraram emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa. O IBGE só conta as pessoas que procuraram emprego nos sete dias anteriores à pesquisa.
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