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EDUCAÇÃO
Apólice coletiva é mais comum e de custo mais baixo que a individual
Plano garante escola das crianças
MARIA CRISTINA FRIAS
DA REPORTAGEM LOCAL
A escola das crianças. Essa foi
uma das primeiras preocupações
de Laís quando o marido morreu.
Ela nem se lembrava mais que
havia feito um seguro educacional para os dois filhos, cujo preço
era embutido nas mensalidades.
De lá para cá, o pequeno negócio que o casal tinha faliu, a ex-comerciante voltou para a casa da
mãe e os credores estão no seu encalço, razão pela qual prefere não
ter seu nome publicado.
" Mas os dois meninos terão a
escola paga até o último ano do
ensino médio", consola-se.
Esse seguro educação, o coletivo, contratado pela escola, é o
mais vendido. E é também o mais
barato, quando a adesão ao plano
é obrigatória para todos os pais.
Um seguro simples desse tipo,
apenas com cobertura em caso de
morte do responsável pela criança, pode custar menos de R$ 9 por
mês para uma mensalidade de,
por exemplo, R$ 800.
Quem contrata a seguradora é a
própria escola, que se livra da inadimplência. Quando a adesão é
opcional, o custo do seguro escolar sobe cerca de 20%, por causa
da escala menor.
Planos individuais, contratados
pelos pais diretamente, apesar de
um pouco mais caros e menos comuns no mercado, têm vantagens. Uma delas é que o plano
continua a valer se o aluno mudar
de escola, o que não acontece
quando o seguro é feito pelo próprio estabelecimento de ensino.
Por isso, esse tipo de plano tem
prazo mais longo e pode incluir as
mensalidades da faculdade.
Pode acontecer, porém, de a
mensalidade subir mais do que se
previa. Por isso, deve-se analisar
de tempos em tempos se a cobertura contratada não ficou abaixo
da necessidade.
"O que é garantido não é a mensalidade, mas uma renda que o
pai compõe pelo que espera gastar", diz Fernanda Guiné, da Porto Seguro Seguros.
Ao contratar, deve-se pesar preços e benefícios. A cobertura para
desemprego do responsável pela
criança pode sair mais cara do
que o próprio seguro por morte.
E, em geral, paga apenas três meses de mensalidade.
Previdência privada e seguro
podem se complementar. " O seguro protege no primeiro momento da contratação", diz Marco Rossi, da Bradesco Seguros.
"O seguro importa para a família que não tem renda para suprir
a falta do provedor. Já a previdência pode ter custo elevado", diz a
consultora Márcia Dessen.
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