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Devolução de
compulsório
reforça caixa
da Reportagem Local
Os bancos poderão contar
com uma fonte extra de lucros no ano que vem. Com a
gradual liberação dos depósitos compulsórios -dinheiro dos bancos retidos
no Banco Central-, as instituições financeiras terão
mais recursos para aplicar.
Um estudo do analista
João Paulo Tucci, da corretora Fator Doria-Atherino,
mostra que o Bradesco obteve a liberação de R$ 632 milhões quando o BC baixou o
recolhimento de 75% para
65% dos depósitos à vista. O
Itaú ficou com R$ 323 milhões a mais e o Unibanco liberou R$ 92 milhões.
Esses recursos estavam retidos no BC sem remuneração, com o objetivo de controlar o volume de dinheiro
na economia. Agora, os bancos podem aplicar os recursos. Como o BC fala em liberar ainda mais os compulsórios, os bancos terão mais dinheiro para investir.
Se os compulsórios caírem
para 40% até o final do ano
que vem, o Bradesco terá R$
2 bilhões a mais para investir. Já o Itaú terá um incremento R$ 1,2 bilhão, e o Unibanco, R$ 410 milhões.
"Este ano, os bancos tiveram rentabilidade acima da
média devido aos altos juros,
que também trazem mais
riscos. Agora, terão de buscar outras fontes de receita",
diz Elena Iparraguirre, analista da Standard & Poor's.
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