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Força vê "caos'; CUT faz alerta
DA REPORTAGEM LOCAL
A Força Sindical divulgou nota
ontem, assinada pelo presidente
da central, Paulo Pereira da Silva,
o Paulinho, em que afirma que
"as pesquisas divulgadas hoje
[ontem] pelo IBGE e pelo Dieese
demonstram claramente que estamos entrando num período de
caos social e desesperança".
Na nota, Paulinho classifica as
altas taxas de desemprego como
"resultado da insensibilidade do
governo federal e de sua equipe de
tecnocratas, que insistem em
manter uma política recessiva baseada no tripé: juros altos, contingenciamento estrondoso das verbas públicas e falta de uma política com foco no fomento da produção e emprego".
Para Luiz Marinho, presidente
da CUT (Central Única dos Trabalhadores), "a avaliação é que
2004 ainda vai ser um ano complicado no primeiro semestre".
"É importante que o sindicato
esteja muito atento porque pode
acontecer uma retomada do crescimento e não do emprego. Os
empresários, antes de contratar,
vão recorrer às horas extras."
Segundo Carlos Urso, economista da LCA Consultores, a consultoria esperava resultados de
ocupação e renda "melhores do
que vieram".
"Nós esperávamos uma trajetória de lento crescimento de setembro para outubro na ocupação, e
houve queda", disse.
De acordo com Urso, o principal fator que "puxou" o resultado
da renda para baixo foi a queda da
renda média dos trabalhadores
por conta própria, que regrediu
22,6% em setembro em relação a
mesmo mês de 2002.
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