|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
EMPRESAS
Acusação é de corrupção
Presidente da Hyundai é preso na Coréia do Sul
DA REDAÇÃO
O presidente da Hyundai,
Chung Mong-koo, foi preso ontem na Coréia do Sul, acusado de
desviar dinheiro da empresa para
criar um fundo para subornar
funcionários do governo. A empresa é a maior montadora do
país asiático.
De acordo com a legislação sul-coreana, ele pode ficar preso por
até 20 dias. Segundo promotores,
Chung foi detido porque poderia
destruir provas importantes para
a investigação em curso.
Os executivos da Hyundai usaram o dinheiro do fundo para pagar pelo menos dois lobistas para
que eles obtivessem favores do
governo, como permissões para
construções, de acordo com as
acusações.
A investigação, que começou no
mês passado, reacendeu preocupações de investidores sobre os
conglomerados sul-coreanos dirigidos por famílias, conhecidos
como "chaebol", vários dos quais
foram envolvidos nos últimos
anos em escândalos de corrupção
e governança corporativa falha.
Expansão
A prisão do presidente da
Hyundai vem em um momento
em que a empresa, junto com sua
subsidiária Kia, está expandindo
suas operações com o objetivo de
se tornar a sexta maior montadora do mundo.
A Hyundai anunciou que o vice-presidente da empresa, Kim
Dong-jin, vai assumir as responsabilidades de Chung por enquanto. A empresa também disse
que suas operações seguiriam
inalteradas, tanto na Coréia do
Sul quanto no exterior.
De acordo com analistas, a prisão de Chung não deve afetar os
resultados da empresa a longo
prazo.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Economia global: EUA têm expansão de 4,8% no início do ano Próximo Texto: Crise no ar: BNDES pode antecipar verba de leilão à Varig Índice
|