São Paulo, sábado, 29 de abril de 2006

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EMPRESAS

Acusação é de corrupção

Presidente da Hyundai é preso na Coréia do Sul

DA REDAÇÃO

O presidente da Hyundai, Chung Mong-koo, foi preso ontem na Coréia do Sul, acusado de desviar dinheiro da empresa para criar um fundo para subornar funcionários do governo. A empresa é a maior montadora do país asiático.
De acordo com a legislação sul-coreana, ele pode ficar preso por até 20 dias. Segundo promotores, Chung foi detido porque poderia destruir provas importantes para a investigação em curso.
Os executivos da Hyundai usaram o dinheiro do fundo para pagar pelo menos dois lobistas para que eles obtivessem favores do governo, como permissões para construções, de acordo com as acusações.
A investigação, que começou no mês passado, reacendeu preocupações de investidores sobre os conglomerados sul-coreanos dirigidos por famílias, conhecidos como "chaebol", vários dos quais foram envolvidos nos últimos anos em escândalos de corrupção e governança corporativa falha.

Expansão
A prisão do presidente da Hyundai vem em um momento em que a empresa, junto com sua subsidiária Kia, está expandindo suas operações com o objetivo de se tornar a sexta maior montadora do mundo.
A Hyundai anunciou que o vice-presidente da empresa, Kim Dong-jin, vai assumir as responsabilidades de Chung por enquanto. A empresa também disse que suas operações seguiriam inalteradas, tanto na Coréia do Sul quanto no exterior.
De acordo com analistas, a prisão de Chung não deve afetar os resultados da empresa a longo prazo.


Com agências internacionais


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