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Rio Grande do Sul se coloca como opção
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O Rio Grande do Sul pretende
tirar vantagens da proibição para
escoar soja transgênica pelo porto
de Paranaguá (PR). O porto de
Rio Grande foi colocado à disposição como alternativa para exportação e seria beneficiário direto. O governador Germano Rigotto (PMDB) tem se mantido discreto em seus pronunciamentos,
evitando até mesmo recorrer à
Justiça contra a proibição.
O objetivo é evitar a politização
do tema, dando-lhe conotação
meramente econômica -não
política- e esperando benefícios
a partir da arrecadação com a movimentação maior no porto.
A SUPRG (Superintendência do
Porto de Rio Grande) já anunciou
que tem capacidade para escoar
toda a produção gaúcha, paranaense, catarinense e até paraguaia, conforme seu diretor financeiro, Sinésio Cerqueira Neto.
No porto, não é feito nenhum tipo de análise sobre transgenia ou
não da soja. Para reforçar a atração à soja (transgênica ou não), os
terminais já estudam uma tabela
de desconto para as exportações.
De acordo com o SUPRG, o
porto pode movimentar até 6.000
toneladas de oleaginosas/hora.
Pode receber até 30 mil toneladas
diariamente e armazenar até 1,5
milhão de toneladas -suficiente
para dar conta de toda a movimentação. Para o Rio Grande do
Sul, trata-se de uma vantagem, ao
aumentar o movimento e a arrecadação.
(LÉO GERCHMANN)
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