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São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

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Rio Grande do Sul se coloca como opção

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O Rio Grande do Sul pretende tirar vantagens da proibição para escoar soja transgênica pelo porto de Paranaguá (PR). O porto de Rio Grande foi colocado à disposição como alternativa para exportação e seria beneficiário direto. O governador Germano Rigotto (PMDB) tem se mantido discreto em seus pronunciamentos, evitando até mesmo recorrer à Justiça contra a proibição.
O objetivo é evitar a politização do tema, dando-lhe conotação meramente econômica -não política- e esperando benefícios a partir da arrecadação com a movimentação maior no porto.
A SUPRG (Superintendência do Porto de Rio Grande) já anunciou que tem capacidade para escoar toda a produção gaúcha, paranaense, catarinense e até paraguaia, conforme seu diretor financeiro, Sinésio Cerqueira Neto.
No porto, não é feito nenhum tipo de análise sobre transgenia ou não da soja. Para reforçar a atração à soja (transgênica ou não), os terminais já estudam uma tabela de desconto para as exportações.
De acordo com o SUPRG, o porto pode movimentar até 6.000 toneladas de oleaginosas/hora. Pode receber até 30 mil toneladas diariamente e armazenar até 1,5 milhão de toneladas -suficiente para dar conta de toda a movimentação. Para o Rio Grande do Sul, trata-se de uma vantagem, ao aumentar o movimento e a arrecadação. (LÉO GERCHMANN)


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