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Outro lado
Para BC, redução de risco justifica custo da medida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O BC defendeu a liberação
adicional de recursos aos
bancos como uma medida
necessária para evitar o impacto da falta de liquidez sobre as instituições financeiras menores, mesmo havendo um custo fiscal.
Em resposta por e-mail, o
BC respondeu: "Os custos
para o Tesouro de ter uma
crise de liquidez seriam
substanciais. Deve-se notar
que problemas sistêmicos
que prejudiquem as condições gerais de liquidez aumentam o custo de captação
do Tesouro Nacional. Inversamente, a prevenção de pioras adicionais nas condições
de liquidez reduz os custos
de captação do Tesouro".
Para o BC, vale a pena pagar um pouco mais de juros
para compensar o risco de
ter uma piora na solvência
dos bancos. A justificativa do
BC é que o controle da quantidade de dinheiro na economia não pode ser confundida
com a política fiscal.
"A liberação de compulsório para o FGC visa evitar
que as restrições de liquidez
enfrentadas por alguns pequenos bancos como conseqüência dos problemas externos gerem restrições adicionais de liquidez no Sistema Financeiro, que seriam
prejudiciais à economia brasileira", informou o BC.
Além disso, o BC argumenta que, se fizesse esses empréstimos diretamente aos
bancos, qualquer inadimplência seria coberta pelo
Tesouro. Com as operações
via fundo garantidor, não há
risco ao governo.
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