DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) entregou ontem o prêmio nacional para o vencedor do projeto "Bolsas IEL-Sebrae-CNPq de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico de Micro e Pequenas Empresas".
O professor Jair Carlos Dutra e o bolsista Paulo Roberto Armanini Júnior, ambos do curso de engenharia mecânica da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), foram os grandes premiados.
Juntos, eles desenvolveram um sistema de movimentação automática em dois eixos para aplicação em processos de soldagem. O sistema foi feito para a empresa IMC - Engenharia de Soldagem, Instrumentação e Automação Ltda., de Santa Catarina.
O projeto da bolsa é baseado na parceria entre empresas e universidade. Os alunos, orientados por um professor, trabalham no desenvolvimento tecnológico de soluções para problemas encontrados pelas empresas em várias áreas.
Nessa terceira edição do prêmio foram selecionados 396 estudantes e 384 professores de 95 instituições de ensino superior.
Participaram do projeto 344 companhias, sendo 164 microempresas.
Os trabalhos abrangeram mais de 20 áreas de conhecimento, entre elas, alimentação, eletrônica, farmacêutica e química.
Os projetos foram elaborados a partir de pedidos das empresas, que encontram dificuldade em alguma área de atuação, ou são sugeridos pelos empresários ao meio acadêmico.

Bolsa de estudo
Durante o desenvolvimento do projeto (seis meses), os alunos receberam bolsa de estudo (R$ 240 por mês). De todos os trabalhos selecionados, foram escolhidos os melhores das cinco regiões do país. Os orientadores foram contemplados com um prêmio de R$ 4.000. Os alunos receberam certificados. O orientador do melhor projeto recebe mais R$ 4.000.
"Esse é o elo da interação entre universidade e indústria, além de ser o coroamento da parceria IEL [Instituto Euvaldo Lodi", Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas" e CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico"", disse o presidente da CNI, deputado Carlos Eduardo Moreira Ferreira (PFL-SP).
Ele lembrou que, desde que foi criado -há cinco anos-, o projeto da bolsa já beneficiou 900 estudantes e 700 empresas do país.


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