São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2006

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VAIVÉM DAS COMMODITIES

MAURO ZAFALON
mzafalon@folhasp.com.br

AINDA RUIM
A safra paranaense de grãos deve ficar em 23,8 milhões de toneladas neste ano, volume 18% inferior ao potencial de 28,9 milhões do Estado. Mesmo com essa quebra de 5,1 milhões de toneladas, a safra deste ano supera em 6% os 22,4 milhões de 2005.

CULPA DO TRIGO
Os dados de safra do Paraná são do Deral. Dirlei Antonio, do setor de previsões daquele departamento, diz que um dos principais fatores da queda é o fraco desempenho do trigo. Com a seca e a perda ideal do tempo de plantio, a produção recua para 1,79 milhão de toneladas.

RECUO NO MILHO
As coisas não vão bem também na produção de milho. O líder nacional na produção do grão terá safra anual de apenas 10,9 milhões de toneladas, contra previsões iniciais de 12,9 milhões. A safra de verão recuou para 7,8 milhões de toneladas, e a safrinha deverá ficar em 3 milhões.

MAIS QUEBRA
A safra de feijão também recua no Paraná. A produção total deverá ser de 754 mil toneladas neste ano, 16% menos do que o potencial inicial do Estado. A colheita de soja, prevista inicialmente em 11,8 milhões de toneladas, ficou em 9,3 milhões.

CUSTO ELEVADO
Uma pandemia de gripe aviária poderia matar 70 milhões de pessoas em todo o mundo e causar prejuízos econômicos de até US$ 2 trilhões, segundo informações do Banco Mundial relatadas pela Bloomberg.

ECONOMIA ENCOLHE
Queda nas vendas nos setores de turismo, transportes e varejo, faltas ao trabalho e redução da produtividade poderiam fazer a economia mundial encolher 3,1%, segundo Milan Brahmbhatt, consultor do Banco Mundial.

PIOR DO QUE EM 2005
Os produtores nacionais de leite receberam, em junho, R$ 0,4975 por litro para o produto entregue em maio. Esse valor supera em 0,75% o do mês anterior, mas ainda fica 16,1% inferior ao de junho de 2005, segundo pesquisa do Cepea.

ALTA NOS EUA
Os preços recebidos pelos produtores norte-americanos subiram 2,6% neste mês em relação a maio. Em comparação a junho de 2005, no entanto, caíram 0,8%.

DO CAFÉ AO AÇÚCAR
Sergio Wanderley vai trocar o café pelo açúcar e pelo álcool. Atual diretor-executivo da Marcellino Martins & E. Johnston Exportadora Ltda. assume, a partir de amanhã, o cargo de diretor-executivo de Açúcar e Álcool da ED&F Man Brasil. César Calmon assumirá o posto de Wanderley.


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