São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2004

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EUA revisam PIB para cima, mas expansão é a menor em um ano

DA REDAÇÃO

A economia americana cresceu no segundo trimestre do ano a um ritmo maior que o anteriormente previsto, divulgou ontem o Departamento de Comércio. Mas, a despeito da revisão de 2,8% para 3,3%, a taxa anualizada ainda foi a menor em mais de um ano.
A nova avaliação do governo americano se deveu à revisão das importações, menores do que o inicialmente divulgado. Outros fatores que contribuíram para o meio ponto percentual adicional de expansão foram o aumento das exportações e dos estoques, maiores que o previsto.
A taxa de 3,3% foi saudada pelo secretário do Tesouro, John Snow, como "boas notícias para a economia e as famílias americanas", mas ficou aquém dos 4,5% registrados nos três primeiros meses deste ano. O ritmo não era tão baixo desde o primeiro trimestre de 2003, quando o crescimento havia sido de 1,9%.
Os números de ontem confirmaram uma vez mais a perda de fôlego da retomada americana em maio e junho, que já tinha sido antecipada em indicadores anteriores. No entanto foram interpretados por alguns analistas como um sinal de que a desaceleração não foi tão acentuada.
"A economia está melhor do que muitos anteciparam. E o melhor é que a expansão irá se acelerar", disse Sung Won-sohn, economista do banco Wells Fargo. A previsão média dos analistas era de alta de 3% no trimestre.
A sinalização de que a economia americana não estava tão mal, aliada à queda nas cotações do petróleo, influenciou positivamente os mercados. O índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, ganhou ontem 0,58%. Já a Nasdaq, das ações de empresas de alta tecnologia, encerrou o dia com valorização de 1,29%.


Com agências internacionais


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