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Empresas descartam carro de US$ 3.000 no país
DA REPORTAGEM LOCAL
As montadoras presentes no
Brasil são claras: não haverá
carro de US$ 3.000 (cerca de
R$ 5.300) no Brasil, mantidas
as atuais condições tributárias
e de produção.
"Para ter um carro de US$
3.000 aqui, teríamos de produzi-lo a US$ 1.500, porque metade do preço é imposto", diz Cledorvino Bellini, presidente da
Fiat Brasil. "Eu vi os amortecedores desses carros, por exemplo, e eles não agüentariam as
condições das ruas esburacadas no Brasil."
A Renault, que está desenvolvendo um modelo dessa faixa
de preço na Índia, tem a mesma
opinião. Isso porque, além do
"custo-Brasil", o mercado nacional pede motores flex, que
são mais caros.
"O padrão de consumo brasileiro também está aproximando-se dos países desenvolvidos", diz Jérôme Stoll, presidente da Renault do Brasil.
"Cada vez mais, as pessoas pedem carros mais seguros, que
emitam menos poluentes e tenham mais qualidade", afirma.
Para Ray Young, presidente
da General Motors, mesmo se o
carro de US$ 3.000 for apenas
uma forma de transporte com
quatro rodas -e não um carro
completo-, ainda assim será
difícil alcançar esse preço no
Brasil.
Prestes a assinar uma parceria com a indiana Tata Motors,
a Fiat deverá começar a produzir uma picape mais barata em
sua fábrica Argentina. Ela terá
design e motor Fiat e será vendida na rede de concessionárias
da marca no Brasil.
"Estamos em fase final de negociações", diz Bellini.
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