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Desemprego em setembro é o menor em 12 anos em SP
Houve redução em seis regiões metropolitanas
DA FOLHA ONLINE
O desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu
para 13,5% em setembro, ante
14% de agosto, segundo pesquisa da Fundação Seade e do
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada ontem. Trata-se da melhor
taxa para o mês desde 1996.
Já a taxa de desemprego em
seis regiões metropolitanas do
país -Belo Horizonte, Distrito.
Federal, Porto Alegre, Recife,
Salvador e São Paulo- ficou em
14,1% contra 14,5% em agosto,
segundo os mesmos dados da
PED (Pesquisa de Emprego e
Desemprego). Essa é a menor
taxa para o mês desde 1998.
No mês passado, o contingente de desempregados nas
seis regiões foi estimado em
2,839 milhões de pessoas, 72
mil a menos que em agosto. As
vagas geradas (130 mil) foram
suficientes para absorver a entrada de pessoas no mercado de
trabalho (58 mil).
Já o número de ocupados nas
seis regiões foi calculado em
17,347 milhões de pessoas, e a
PEA (População Economicamente Ativa) em cerca de
20,186 milhões.
Nas regiões metropolitanas,
a taxa caiu nos Distrito Federal
(15,9% para 15,8%), Belo Horizonte (9,7% para 9,5%), Porto
Alegre (11,3% para 11,2%), em
Recife (de 21,3% para 20,4%),
Salvador (19,9% para 19,7%),
além de São Paulo.
São Paulo
No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 1,425 milhão de pessoas em São Paulo - 51 mil a
menos do que em agosto.
Já o nível de ocupação (9,129
milhões) em setembro cresceu
0,7% em relação ao mês anterior (9,066 milhões).
Por setor, houve crescimento
de 2,4% em serviços (alta pelo
segundo mês consecutivo) e na
indústria (0,7%, após quatro
meses de decréscimos) e redução no comércio (3,6%) e no
agregado outros setores (1,1%).
Em São Paulo, a renda dos
ocupados entre julho e agosto
subiu 1,6% para R$ 1.216 e a dos
assalariados manteve-se estável em R$ 1.246, respectivamente. Em relação a 2007, os
rendimentos médios reais de
ocupados cresceram 2,7%, e
dos assalariados ficou estável.
Já no conjunto das seis regiões, entre junho e julho deste
ano, o rendimento médio real
dos ocupados cresceu 1% (para
R$ 1.171) e o dos assalariados
recuou 0,4%, para R$ 1.227.
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