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Aliados querem "aperfeiçoar" o programa
PEDRO DIAS LEITE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar de ministros e o próprio presidente negarem em
público mudanças importantes
no PAC, a reunião de Lula com
os partidos que compõem a base de apoio do seu governo deixou outra impressão. "O encontro espanca a idéia de que é
um plano acabado", disse o presidente do PMDB, Michel Temer, que falou em nome dos 11
partidos que se reuniram com
Lula no Planalto.
Tanto a ministra-chefe da
Casa Civil, Dilma Rousseff,
quanto seu colega da Fazenda,
Guido Mantega, vêm dizendo
que ajustes no PAC seriam feitos de forma apenas "marginal", com poucas mudanças.
Mas ontem mesmo os partidos já levaram sugestões. O
próprio Temer levou três pedidos do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB).
Lula colocou todos os seus
ministros "à disposição" do
Congresso para explicações sobre o PAC e para obter apoio
para aprovar as medidas.
Ao final da reunião, foi divulgada nota do "conselho político
da coalizão" de apoio ao PAC,
mas com mudanças. Os partidos se comprometem a "apoiar
e aperfeiçoar o plano" e a "promover a sua discussão".
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