São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

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Aliados querem "aperfeiçoar" o programa

PEDRO DIAS LEITE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar de ministros e o próprio presidente negarem em público mudanças importantes no PAC, a reunião de Lula com os partidos que compõem a base de apoio do seu governo deixou outra impressão. "O encontro espanca a idéia de que é um plano acabado", disse o presidente do PMDB, Michel Temer, que falou em nome dos 11 partidos que se reuniram com Lula no Planalto.
Tanto a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, quanto seu colega da Fazenda, Guido Mantega, vêm dizendo que ajustes no PAC seriam feitos de forma apenas "marginal", com poucas mudanças.
Mas ontem mesmo os partidos já levaram sugestões. O próprio Temer levou três pedidos do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB).
Lula colocou todos os seus ministros "à disposição" do Congresso para explicações sobre o PAC e para obter apoio para aprovar as medidas.
Ao final da reunião, foi divulgada nota do "conselho político da coalizão" de apoio ao PAC, mas com mudanças. Os partidos se comprometem a "apoiar e aperfeiçoar o plano" e a "promover a sua discussão".


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