São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 1999

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Fazenda é distração

da Reportagem Local

Nascido na cidade de São Paulo, Márcio Cypriano costuma dizer que nasceu no lugar errado. "Gosto mesmo é do interior", diz ele.
Para compensar esse erro do destino, ele mantém nas proximidades de Presidente Prudente, no interior paulista, uma fazenda.
Como seu antecessor, Lázaro Brandão, cria ali "algumas cabeças de gado" -cerca de 500 no total.
Há alguns anos, costumava visitar a fazenda a cada 15 dias. Com a vida atribulada, as visitas passaram a acontecer a cada dois ou três meses. "Agora acho que se tornarão semestrais."
Cypriano é casado desde 1968. Com a esposa, Vera Lúcia, tem dois filhos pequenos, um casal. Priscilla, de 2 anos, e Márcio Júnior, de 3.
A jornada de 12 horas diárias no banco não deixa tempo para muito mais. Nos finais de semana, Cypriano procura manter as caminhadas no clube.
"Quando o joelho deixa, gosto de jogar tênis."
A leitura, outro hábito, também anda prejudicada pela sobrecarga de trabalho. "Comecei a ler o último livro do Jô Soares e por duas vezes tiver de parar."
Ir ao cinema está fora dos planos. "Gosto muito, mas enfrentar filas não dá. Prefiro alugar fitas e assistir em casa."
A última peça que assistiu foi "Caixa dois", que, segundo ele, é o tipo de peça que "desopila o fígado".
Cypriano é formado em direito pela Universidade Mackenzie, na turma de 1970.
Ingressou no Banco da Bahia em 67 como escriturário. Em 73, quando o banco foi comprado pelo Bradesco, já era gerente de uma agência.



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