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Crise no bloco corta 5 milhões
de empregos
DA REDAÇÃO
O desemprego continuou a avançar na Europa
no mês passado, apesar de
boa parte das economias
da região já ter voltado a se
expandir. O total de pessoas sem emprego nos 27
países da União Europeia
alcançou 22,1 milhões, ou
9,2% da força de trabalho.
Foi o 13º mês seguido de
corte de vagas, com mais
286 mil pessoas fora do
mercado de trabalho na
comparação com agosto,
quando a taxa era de 9,1%.
Para ter uma ideia da
gravidade da questão, em
setembro do ano passado
-quando a região já estava
em recessão (dois trimestres consecutivos de retração econômica) e a crise
global se agravou-, a taxa
de desemprego na UE era
de 7,1%. Isso quer dizer
que, em um período de 12
meses, mais 5 milhões de
pessoas entraram na fila
de desemprego, seja porque foram mandadas embora, seja porque passaram a procurar vaga e não
encontraram.
A questão é mais grave
na Letônia, onde a taxa de
desempregados está em
19,7% (era de 18,6% em
agosto). Esse aumento é
reflexo da mais grave crise
que vive o país desde a independência da União Soviética, em 1991.
O problema também se
espalha para a outra ponta
do bloco. Na Espanha, o
desemprego atinge 19,3%
da população ativa, a
maior taxa desde 1994.
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