São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

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Crise no bloco corta 5 milhões de empregos

DA REDAÇÃO

O desemprego continuou a avançar na Europa no mês passado, apesar de boa parte das economias da região já ter voltado a se expandir. O total de pessoas sem emprego nos 27 países da União Europeia alcançou 22,1 milhões, ou 9,2% da força de trabalho.
Foi o 13º mês seguido de corte de vagas, com mais 286 mil pessoas fora do mercado de trabalho na comparação com agosto, quando a taxa era de 9,1%.
Para ter uma ideia da gravidade da questão, em setembro do ano passado -quando a região já estava em recessão (dois trimestres consecutivos de retração econômica) e a crise global se agravou-, a taxa de desemprego na UE era de 7,1%. Isso quer dizer que, em um período de 12 meses, mais 5 milhões de pessoas entraram na fila de desemprego, seja porque foram mandadas embora, seja porque passaram a procurar vaga e não encontraram.
A questão é mais grave na Letônia, onde a taxa de desempregados está em 19,7% (era de 18,6% em agosto). Esse aumento é reflexo da mais grave crise que vive o país desde a independência da União Soviética, em 1991.
O problema também se espalha para a outra ponta do bloco. Na Espanha, o desemprego atinge 19,3% da população ativa, a maior taxa desde 1994.


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