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GRAMA VERDE DO VIZINHO
Volta ao "lar"
traz vantagem
free-lance para a Folha
Uma saída bem negociada pode
render um retorno satisfatório.
C.D. (ele prefere omitir o nome), 29, era gerente de uma empresa multinacional do setor de
higiene e limpeza, quando um
amigo que trabalhava numa consultoria multinacional de gestão
"vendeu" a imagem de que deveria trocar de emprego.
C.D. não estava insatisfeito com
a posição que tinha, mas a idéia de
atuar na consultoria lhe agradou.
Só que, em menos de um ano, o
novo cargo perdeu o encanto.
"Imaginava aprender muito,
mas acabei me decepcionando. O
estilo de trabalho não combinou
com a minha personalidade."
Seu descontentamento acabou
chegando aos ouvidos do antigo
empregador, que o chamou de
volta. "Foi motivo de orgulho para mim. Retornei numa posição
melhor e vi que fui reconhecido."
Ele afirma que a experiência "foi
válida" porque aprendeu que é
preciso avaliar bem a mudança.
"Sempre achamos que a grama
do vizinho é mais verde que a
nossa, mas pode ser apenas aparência. O que é bom para o outro
pode não ser bom para você."
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