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NO MEIO DO CAMINHO
Entre dois trabalhos, secretária fica sem nenhum
free-lance para a Folha
Pode parecer burocrático, mas é
preciso documentar toda e qualquer proposta de trabalho, antes
de se desligar de um emprego.
A secretária-executiva Eunice
Tramarico, ex-funcionária de um
banco, que o diga. Ela conta que
as frequentes horas extras no trabalho, a pressão da chefia e o estresse foram criando um certo
"desconforto" no cargo.
Esses fatores fizeram com que
começasse a pensar em mudanças. Por intermédio de uma amiga, foi indicada para uma empresa da área de comunicação.
Convocada, Eunice acertou a
mudança de emprego diretamente com o diretor com quem iria
trabalhar, que lhe deu um prazo
de um mês para negociar com calma a saída do banco.
Após duas semanas, quando
sua demissão já estava em andamento, foi informada de que o diretor havia mudado de idéia.
"Ele não me atendeu pessoalmente nem por telefone para justificar a decisão", diz Eunice, que
levou dois meses e meio para encontrar um outro emprego.
Para ela, a experiência "foi uma
lição". "Em um primeiro momento, eu me dei mal, mas consegui outro emprego por meio de
um anúncio. Não guardo nenhum ressentimento, mas nunca
mais confio em indicações."
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